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Mostrando postagens de 2012

"Palavras, apenas..."

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Algumas pessoas não sabem, mas as palavras atraem. U ma nova amizade, um relacionamento, um dia incrível ou até mesmo uma topada .  R edondas, meio deitadas, pequenas, corridas. Digitalizadas ou não, e las, as letras, carr egam con sigo um poder incrível de sedução. Algumas palavras, de tão elegantes, parecem calçar salto alto. Só entende quem já recebeu uma carta de alguém muito querido pelo correio . Ou so rriu ao le r aquela sms inesperada bem no meio de um dia corrido. Nada mais brochante que conhecer pessoalmente alguém cheio de atributos interessantes e, na primeira teclada, se deparar com erros primários, pontuação fora de lugar ou total aus ência dela. # ACABOUAMORNAHORA   Elas podem unir quem está distante...    E separar qu em está bem perto.  E às vezes não adianta gritar, o outro simp lesmente não vai entender. A não ser que você use as palavrinhas mágicas.     Podem te transportar para outros universos.    Ou te cra

Deixar-se levar...

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Cadê menina solta, de cabelo solto, de idéias a toas e boas? Cadê morena branca, de bandeira branca, sem brigar consigo? Cadê a moça solta, de sorriso solto, de pestana viva e sincera? Cadê os olhos negros de perder o medo da paixão platônica? Deixa a maré te levar morena Deixa a poeira baixar Você vai rir de você morena, quando esta onda passar Deixa a maré te lavar morena Deixa o tempo chegar Deixa eu servir desse dia em cada momento,no seu lugar Ê, morena branca! Troca teus planos, larga teus panos e vem terminar Num outro lugar teus pés pisar Morena branca Deixa os enganos de todos os anos e saia a pescar Teus sonhos e tudo que der pra fisgar Cadê menina solta, de cabelo solto, de idéias a toas e boas? Cadê morena branca, de bandeira branca, sem brigar consigo? Cadê a moça solta, de sorriso solto, de pestana viva e sincera? Cadê os olhos negros de perder o medo da paixão platônica? Dei
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Arcana cordis mei *os segredos do meu coração, em latim.

Os homens e as pontes

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Nunca tive tanta certeza de que as pessoas entram em nossas vidas por um motivo. Às vezes aparentemente bobo, como te fazer gostar de comida japonesa ou ensinar a mascar chiclete no avião para diminuir o incômodo da pressão causada pela altura. Mas, quase sempre, esse alguém nos traz missões importantes, que nos levam a novos caminhos e - consequentemente - a outras missões.  Me desfazendo de qualquer clichê, comparo a vida a um jogo de videogame. Você passa por várias fases até chegar no chefão. A diferença é que no jogo só existe um chefão. Já na vida... É preciso saber identificá-los.  Mas, voltando aos 'links humanos', ontem soube através de uma amiga que uma pessoa muito querida conseguiu uma proposta de emprego incrível através de alguém que eu apresentei. E detalhe: essas duas pessoas se odiaram no primeiro momento. Então se tornaram amigas e hoje uma delas vai embora para outro estado, deixando essa sementinha, a possibilidade de crescimento profissional.

E se nada der certo, a gente escreve uma crônica.

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Num dos nossos maravilhosos passeios, minha amiga Cla udiana e eu conversávamos sobre a vida . Namoros frustrados, sentimentos, solteirice. Bate-pa po gostoso, enquanto aguardávamos o começo do documentário "Música p ara os olhos" sobre Car tola [super recomendo!] . Até que surge uma proposta indecorosa [minha - claro! Uma sandice daquela só poderia ter partido de mim...rs] : - Vamos para uma boate. A ideia é não sair de lá enquanto as duas não estiverem acompanhadas . - Bel eza ! * Não sei se ela gostou mesmo da id eia ou preferiu topar para não contrariar a louca.  - E se nada der cert o, a gente escreve uma crônica. Bem... eis -me aqui . P recisa perguntar o resultado ?   Brincadeira! É óbvio que ninguém coloc ou o plano em prática. Eu queria mesmo era compartilha r a conversa insana. E dizer que, nessa brincadeira de solteira fel i z , já se passaram 4 meses.  Quero mesmo é escrever sobre o que tenho vivido. Toda essa experiência de s

Novas pegadas

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E foi naquele início de tarde, de uma segunda-feira com cara de domingo, que ela sentou na frente do computador com um intuito: fazer uma triagem nas redes sociais, enviar um e-mail a uma velha amiga que mora em Portugal e escrever um post como há muito não conseguia. Naquele dia vazio, com a mente cheia de ideias, ela decidiu buscar a si. Porque ninguém mais, por mais velho e experiente, e por melhor que fosse o conselho, poderia fazê-lo.  Chega um momento d a vida em que buscar a mudança deixa de ser prom essa de ano n o v o e se tor na condição para ser feli z . E por mais que lhe dissessem que pessoas não mudam, era aquela a única certeza que ela precisava ter para d eixar no solo as próximas pegadas. Não, não era drama. Nem autopiedade. Ela detestava ambos. Tampouco demagogia. Era genuína vontade de se fazer feliz, pelo qu e se é, não pelo qu ê ou por quem se tem. Saber se viver, se respeitar, se amar. E alimentar comportamentos autodestrutivos, já tinha

Desafio

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 Por um mundo e m que as pessoas s a ibam se jogar , c om a certeza de que poder ão voltar intactas.

Saudade.

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A resposta da vida é o tempo. Não adianta tentar frear ou acelerar. Tudo vem quando tem de vir. E geralmente é quando menos se espera. É essa a lei.  Te tive perto e consegui te perder. Não soubemos nos conduzir. Tortuosos caminhos percorridos e, de repente, já não sabíamos mais quando e em que ponto nos perdemos. Ficamos pelo meio do caminho. Hoje sou só lembranças do que ficou, questionamentos que já não cabem e os velhos sonhos, ainda no mesmo lugar. Sigo  à deriva. Na mala, as mais belas recordações e o coração... em desalinho. 

Diagnóstico do amor

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“Sabe aquela coisa diferente, que te faz tremer?“ - Mal de Parkinson. “Sabe aquela coisa diferente, que te deixa com calor?“ - Menopausa. “Sabe aquela coisa diferente, que te faz esquecer de tudo?!“ - Alzheimer.

Feliz.

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E assim de repente, não mais que de repente, ela sente de novo o sopro da vida.

A ti.

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“Ainda não tens nome, cor e nem sexo. Também não sei como é teu rostinho. Tua chegada não tem data marcada, mas é anunciada em sonho, com a mesma alegria que me faz acordar. Sei que um dia abrirei os olhos, durante a madrugada, pra te cuidar. Que eu serei tua paz e tu a minha. E que só tu me trarás a certeza do pra sempre. Não sei em que tempo virás e nem me apresso. Porque sei que em mim já habitas. Há muitos anos. Já és meu."

Ao meu pai.

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'Pai' Palavra pequenininha de grande significado Lembranças engendradas no tempo Erros na tentativa de acertar Vida Aprendizado Afinidade Amor. Que esse dia se repita para nós muitas outras vezes. Eu te amo. Feliz Dia dos Pais!

De repente, classe C

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Sou ex-pobre. Todos querem me vender geladeira agora. O trem ainda quebra todo dia, o bairro alaga. Mas na TV até trocaram um jornalista para me agrada. Eu me considerava um rapaz razoavelmente feliz até descobrir que não sou mais pobre e que agora faço parte da classe C. om a informação, percebi aos poucos que eu e minha nova classe somos as celebridades do momento. Todo mundo fala de nós e, claro, quer nos atingir de alguma forma.  Há empresas, publicações, planos de marketing e institutos de pesquisa exclusivamente dedicados a investigar as minhas preferências: se gosto de azul ou vermelho, batata ou tomate e se meus filmes favoritos são do Van Damme ou do Steven Seagal. (Aliás, filmes dublados, por favor! Afinal, eu, como todos os membros da classe C, aparentemente tenho sérias dificuldades para ler com rapidez essas malditas legendas.)  A televisão também estudou minha nova classe e, por isso, mudou seus planos: além do aumento dos program

Romance e cinema... no momento certo.

Solteira sim. Sozinha... certamente. E quem foi que disse que solteirice é se colocar numa vitrine? Já passei dessa fase de buscar desesperadamente um tapa-buraco, sair beijando todas as bocas do mundo e, no final da noite, voltar pra casa porre, sozinha e frustrada porque nenhuma daquelas pessoas era a que você tanto buscava. É, produção. Estou solteira. E, pela primeira vez na vida, não por escolha própria. :) Hoje acho que o mais sensato a fazer é olhar pra dentro. A dor muitas vezes funciona como uma descarga elétrica, que te machuca, mas te acorda pra vida. E é como se, de repente, você saísse do automático e todas as sensações lhe fossem novas. Os cheiros, os gostos, as paisagens e até as pessoas que até então eram meras coadjuvantes. Aprendi com o término do meu primeiro casamento que não adianta sair por aí buscando em terceiros o que você tinha com aquela pessoa. Aliás, é preciso aceitar que NINGUÉM será como ela. Poderá ser menos intenso, mais intenso, melh

Quando a vida parece um filme.

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Sobre a dramaturgia dos dias que ocorrem em nossa vida; capítulos de folhetim que não cessam de inspirar aos novelistas e romancistas de plantão. E sob tais roteiros respiram nossos motivos.  A câmera dos olhos possui alguns bons recursos: foca, enquadra, escolhe, exclui, desfoca. Pelas janelas dos olhos e de outros sentidos, pois cada sentido possui suas janelas por onde passa o mundo, assistimos e atuamos nesta grande obra aberta que é a vida; este imenso folhetim com direito a cenário e toda a ficha técnica de qualquer grande produção.  Com a sofisticação da dramaturgia da vida que supera, inúmeras vezes, em impacto e melodrama, muitas ficções, e nos cabe a missão de aprender a estrear nela sempre, como fazem o sol, a lua e outros milenares astros. (trecho retirado do livro "Parem de falar mal da rotina", de Elisa Lucinda)
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Não sei que é mais ilusório s e a saudade ou a esperança pois ambas são memórias engendradas no tempo a primeira no tempo passado a segunda no tempo futuro – a memória gira transtemporal assim... como num carrossel de ilusões. (Wanda Monteiro)

Cuidar.

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Venho me perguntando, há alguns dias, qual o real significado da palavra cuidar. Num desses dicionários online encontrei os mais malucos sinônimos: cismar, cogitar, discorrer, matutar, meditar, pensar, ponderar, raciocinar, refletir... e até ruminar! Quando gaúcho diz "cuida!", ele quer dizer pra você prestar atenção no que está fazendo. Seja na hora de atravessar a rua ou pra que você perceba algo errado que pode estar fazendo.  Mas nenhum desses significados tem a ver com o que eu penso ser o verdadeiro "cuidar".  Cuidar vem de cuidado, que - por sua vez - significa ter cautela, prestar atenção. Se eu vou ter uma conversa importante com alguém, preciso ter cautela para usar as palavras certas. Se eu amo alguém que não quero machucar, devo prestar atenção no que faço ou deixo de fazer para que essa pessoa não se machuque. Isso é cuidar. Todo mundo aprende desde cedo a expressão "tomar cuidado". Depois cresce e aprende a tomar de tudo, da tequila à c

Dentro

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A quele dia em que você simplesmente não quer... Pensar Ser Estar Fazer Quer apenas sentir Deixar-se sentir O que o pensamento descobre a palavra encobre o sentimento permite e o olhar revela.
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Você vai entrar pela porta que eu deixei entreaberta, há uma hora que eu não descolo os olhos da luz de neon do hall que se filtra como um prenúncio da tua chegada. Antes de você chegar você já chega como uma nuvem que vem na frente, antes de você chegar eu ouço tua ansiedade vindo, tua luz, teu som nas ruas, teu coração batendo mais forte porque vai me encontrar… Eu sei que minha presença te fará nervosa, tuas mãos ficam úmidas, sei que você se arrumou melhor para me ver, sabe dos vestidos que eu gosto, botou uma calcinha sexy por via das dúvidas, eu sei que você sabe que eu sei de tudo que você era e que teu único tesouro é o que eu não sei mais… mulher… por isso, teu peito dispara e você vem vindo pela rua sem ar, e você vem e você chega e entra quebrando o realismo da sala, quando você entra muda tudo, a casa fica diferente, as cadeiras se movem, os vasos de rosa voam no ar, as mesas rodam, rodam e eu começo a perder o controle da minha solidão; sozinho eu me seguro, mas você chega

Delírios científicos na academia

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Sempre quis entrar pra história. Perpetuar uma grande ideia que em algum momento foi revolucionária. Ter meu nome na lista dos que contribuíram para a ciência. Ser referência em algum assunto (talvez em grande parte por ego).  O fato é que criança, adoro pensar nas coisas da vida. Analisar as pessoas (principalmente as menos comuns), prestar atenção nos fenômenos naturais e assistir filmes que me instiguem a adquirir mais conhecimento. E essa fome pelo desconhecido até hoje me captura nos mais diversos momentos do dia: no ônibus, andando pela rua, numa mesa de bar, deitada em minha cama, na frente do computador e... hoje inaugurei um novo espaço de reflexão: academia. Não muito empolgada, saí de casa pela manhã, para malhar e acabei encontrando uma velha amiga, com quem sempre adorei conversar. Bate-papo pra lá, bate-papo pra cá... começamos no chocolate de Gramado e passamos pra filmes, séries, até que aprofundamos em assuntos tão malucos abstratos que se alguém prestou atenção

Delírios consumistas no consultório médico

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Acho que todo consultório médico deveria ter livros ao invés de TV ligada e revistas de fofoca. Aliás, essas em especial. Elas ativam uma parte muito consumista do nosso cérebro e pode causar delírios. É sério. Com a consulta desmarcada um milhão de vezes por conta da correria diária, hoje finalmente arrumei um tempo para cuidar da minha saúde, pedir exames de rotina e essas coisas que toda mãe recomenda e a gente raramente ouve. Sentada na sala de espera, sem meu fone de ouvido que hoje havia esquecido em casa, olhei para o lado e elas me fitavam. Desconfiadas, as revistas de fofoca queriam interagir comigo e eu relutando. Até que o tédio... tá, confesso... até que uma bizarra curiosidade pela vida alheia tomou conta de mim. E eu capturei uma, furtivamente. As outras moças ao meu lado nem desconfiaram. Entre tantos papos de doenças, nem me notaram. E eu mergulhei num universo novo, nunca antes explorado por mim: o mundo do GLAMOUR. Soube da vida de muitos famosos. Me deparei com bo