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Mostrando postagens de março, 2011

Dona Neide e o sonho de ser jornalista

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Essa aí é Neide Batista. Ela tem 50 e alguns anos e um grande sonho: ser jornalista. A conheci há quase 4, quando entrei na Faculdade de Jornalismo. Ela gravava, há 20, livros falados para deficientes visuais no Instituto Álvares de Azevedo (mais conhecido como "escola de cegos"). Foi da minha turma durante um ano, até as coisas apertarem financeiramente e ela precisar abandonar o curso.  Dona de uma voz grave, dicção impecável e piadas um tanto ácidas, Dona Neide (como carinhosamente a apelidei) é uma figura diferente de tudo que já conheci. Sinceridade é sua marca registrada. É do tipo "ame ou odeie" e, justamente por isso, me conquistou.  Sentar num bar com Neide Batista é como abrir um livro de 500 páginas, uma biografia que qualquer terráqueo adoraria ler. A história de vida dessa mulher já começa diferente, com a mãe que quase a mata (sem querer, óbvio), as cervejas que ela tomava escondida atrás da porta quando criança, e prossegue tão absurda quanto. 

A ciência explica por que somos divas

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Para muita gente, 8 de março é apenas um dia em que mulheres recebem flores na saída de restaurantes e lojas. A data, porém, marca mais de um século de movimentos pela emancipação das mulheres. Hoje, Dia Internacional da Mulher, resolvi sair do clichê das frases feitas e me utilizar da ciência para entender por  que merecemos ser homenageadas. Revelo aqui no Escarlate algumas das características (todas seria impossível, pois passaria pelo lado sobrenatural da coisa...rs) que nos fazem não melhores, mas diferentes dos homens: verdadeiras divas, seja de salto alto num palácio ou de avental na cozinha.  Sempre houve dúvidas sobre se o cérebro feminino seria diferente do masculino. Uma das poucas informações disponíveis, até pouco tempo, era de que o cérebro do homem é, em média, maior e mais pesado que o das mulheres. Esse fato foi utilizado pelos homens durante muito tempo como argumento para afirmar que os homens seriam mais inteligentes, confirmando, assim, o mito da superioridade m