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Aquele sobre idade e envelhecer

Essa questão de idade tem sido exatamente isso em minha vida: uma questão. Desde sempre. Apesar de bastante terapia e análise, acredito que ainda não tenha chegado a qualquer conclusão que me deixasse totalmente tranquila, satisfeita ou confortável com o tema. Perguntas relacionadas ao tempo que permanecemos na Terra e como lidamos com o processo de envelhecimento enquanto sociedade fazem parte do meu cotidiano. Quem sabe se também fossem pauta prioritária nas discussões mundiais, como a respeito do clima e da preservação ambiental, não existissem tantos tabus e preconceito. Talvez dessa forma passássemos por todas as fases com mais aproveitamento e segurança. Mas quem se importa com os mais velhos? Os jovens só querem curtir a vida, o belo, a conquista, as juntas ainda bem lubrificadas, a pele repleta de colágeno, o corpo todo durinho, as tatuagens firmes e ainda nítidas. O verão, as paixões, as primeiras vezes de cada uma das coisas. Nessa fase ninguém costuma ouvir muitos conselhos

Carta a mim

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"Desculpe, estou um pouco atrasado. Mas espero que ainda dê tempo de dizer que andei errado e eu entendo..." Estou com essa música na cabeça e... após algum tempo de terapia, aprendi a raciocinar sobre tudo, a subjetificar tudo. Eis que acredito estar um pouco atrasada em relação a alguma coisa em minha vida. Não sei exatamente a quê. Há muito que essa estranha sensação de que estou fazendo as coisas de forma errada me persegue. Antes, eu vivia tudo tão intensamente, mas me perdia em minha própria intensidade. Hoje, já mais calma e dona de mim, sinto a minha falta e, como diria Nando Reis, "a falta é a morte da esperança". P.S.: Acho que amanhã meu analista vai ter muito material para trabalhar...rs Aliás, revelei na última sessão de análise que sou uma apaixonada por cartas. Durante praticamente minha adolescência inteira eu as escrevia. Quase sempre, às minhas melhores amigas, mas outras pessoas que passaram pela minha vida também foram contempladas. Ex-namoradas,

About time ⏳

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  `✵•.¸,✵°✵.。.✰ 𝕆 𝕢𝕦𝕖 𝕗𝕠𝕚 𝕖𝕤𝕔𝕠𝕟𝕕𝕚𝕕𝕠  É 𝕠 𝕢𝕦𝕖 𝕤𝕖 𝕖𝕤𝕔𝕠𝕟𝕕𝕖𝕦  𝔼 𝕠 𝕢𝕦𝕖 𝕗𝕠𝕚 𝕡𝕣𝕠𝕞𝕖𝕥𝕚𝕕𝕠  ℕ𝕚𝕟𝕘𝕦é𝕞 𝕡𝕣𝕠𝕞𝕖𝕥𝕖𝕦  ℕ𝕖𝕞 𝕗𝕠𝕚 𝕥𝕖𝕞𝕡𝕠 𝕡𝕖𝕣𝕕𝕚𝕕𝕠  𝕊𝕠𝕞𝕠𝕤 𝕥ã𝕠 𝕛𝕠𝕧𝕖𝕟𝕤 ✰.。.✵°✵,¸.•✵´

Tentativa de desenferrujar o Escarlate - Parte II

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Há cerca de 3 anos deixei de fazer algo que fiz a vida inteira, desde criança: escrever. Não escrever no sentido literal, pois se levar em conta pautas, roteiros, abertura, e outras funções referentes à minha carreira, sempre estive bem ativa. Mas escrever por escrever, apenas. Tentar extrair algum sentimento, ainda que sem lógica do emaranhado de pensamentos que permeiam minha mente noite e dia. Às vezes até em sonho.  Palavras sempre me encantaram. Não as leio, as saboreio. Gosto tanto delas que curto desde frases de outdoor, até  placas de carros, com as quais brinco de tentar formar sílabas ou criar frases com as iniciais.  No dia que conheci a @nandafurini (meu amor ♡), tinha acabado de tirar a poeira do Escarlate. Mas lá se foi metade de um ano novamente. Ela tem me inspiado bastante desde então. Mas hoje não é por ela ou pra ela que escrevo. É por mim e pela vontade que tô de quebrar o mais longo bloqueio criativo da minha vida. Vamos desenferrujar essa criatividade

(ME) Retomando, reescrevendo, reinventando

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Estou de volta! Há quanto tempo não escrevia???? No último post o texto nem foi de minha autoria. Esse é o bloqueio criativo mais longo da minha vida. OU era. Decidi interrompê-lo, ele querendo ou não. Preciso voltar a transformar sentimentos em palavras, coisa que faço desde a infância, meu free passaport para qualquer lugar do mundo, mas que por algum motivo (ainda desconhecido) deixei de lado. 3 anos e alguns meses apenas arquivando experiências, pensamentos... tanta vida por registrar! Lembrando aqui que minha próxima tattoo deve ser um trecho de uma música da banda Oriente (é, aprendi a gostar de rap  nesse período de reclusão):  "Não importa onde estamos, nossa mente é nosso lar" Talvez esse seja o momento perfeito para me inspirar, instigar, pegar meus anseios e frustrações e postar em forma de crônicas e poesias. Se conseguirei ou não, não sei. Mas o primeiro passo já foi dado. :) Muita coisa aconteceu. Minha vida mudou tanto de uns 3 anos pra c

Onde estão as pessoas interessantes?

Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo: noites povoadas por pessoas com metade da minha idade e do meu bom senso. Nada contra adolescentes, muitos deles até são mais interessantes e vividos do que eu, mas to falando dos “fabricação em série”. Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala tipo assim, gata, iradíssimo, tia. Tinha me decidido a banir a palavra “balada” da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho cult desses que tem aberto aos montes em bequinhos charmosos. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, meus hormônios começaram a sentir falta de uma boa barba pra se esfregar. Já tentei paquerar em cafés e livrarias, não deu muito certo, as pessoas olham sempre pra mim com aquela cara de “tô no meu mundo, fique no seu”. Tentei aquelas festinhas que amigos

O poder do valor atribuído

Sabe quando você pensa que um a expressão é conhecida de todos e um dia, quando quer entender melhor sobre ela, joga no Google e ... nada? Foi o que aconteceu comigo ao procur ar sobre a "teoria do v alor a tribuído". N e m psicologia, filosofia, ou pelo menos uma revista de pseudo-ciência que falasse sobre o tema. C omo resoltado obtive apenas um dicionário online fajuto, um site de Direito (??? o.O) fora do ar e um de recla mações explicando sobre compra e estorno p roduto. Ou seja, nada a ver com o MEU conceito , que divido com vocês. [Pelo menos agora, quando alguém digitar a expressão no Google, verá o Escarlate como referência...rs] Alguém lembra da histó ria d o menin inho que mentia estar em apuros e um dia, quando ele realmente precisou de ajuda, ninguém acreditou nele? Os pais geralmente nos contam essa s coisas pra nos en s inar a não mentir. Mas ninguém explica a importância do valor atribuído. - Se alguém bebe muito e costuma faltar traba