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Mostrando postagens de julho, 2010

Sonho misterioso...

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De ontem pra hoje tive um sonho muito esquisito. Era um filme, do qual éramos protagonistas um menino e eu (que era mais nova no sonho, porém mais velha que ele). Como poucas vezes lembro do que sonho e o desta madrugada foi - de fato - bizarro e, ao mesmo tempo, tão real, decidi dividir com vocês. O nome do filme era "Os abduzidos" e, como disse anteriormente, os protagonistas eram um menino muito lindo (de mais ou menos 12 anos) e eu (com uns 15 ou 16 anos). Éramos amigos. Ou irmãos. Tínhamos uma ligação forte, isso era perceptível. Certa vez ele me levou para um lugar público - parecia uma biblioteca - e me mostrou um livro. Parados em frente à estante, ele o folheava enquanto me dizia: "Este é um livro especial. Sempre que estou muito triste, ou precisando de ajuda, venho até ele e ele me salva". Deveria ser uma espécie de auto-ajuda. Mesmo curiosa, não perguntei nada. (um menino de 12 anos lendo auto-ajuda e eu não questionei?! Será que era eu, realmente?!).

Leitura obrigatória!

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A Terceira Margem do Rio Guimarães Rosa Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente — minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa. Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, própria para dever durar na água por uns vinte ou trinta anos. Nossa mãe jurou muito contra a idéia. Seria que, ele, que nessas artes não vadiava, se ia propor agora para pescarias e caçadas? Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o

A nossa verdade.

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Vida Diet Pato Fu A gente se acostuma com tudo A tudo a gente se habitua E até não ter um lugar Dormir na rua A tudo a gente se habitua Me habituei ao pão light À vida sem gás O meu café tomo sem açúcar E até ficar sem comer Sem te ver A gente custa mas se habitua Sem giz, sem água Sem paz, sem nada Não vai ser diferente Se eu me for de repente Se o céu cai sobre o mundo E o mar se abrir Em um inferno profundo Se acostumou sem querer Ao salto alto Salário baixo, à vida dura E até ficar sem tv É bom pra você Televisão ninguém mais atura Composição: John

O valor da vírgula

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Vírgula pode ser uma pausa... ou não. Não, espere. Não espere.. Ela pode sumir com seu dinheiro. 23, 40. 2,34 0. Pode criar heróis.. Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. Ela pode ser a solução. Vamos perder, nada foi resolvido. Vamos perder nada, foi resolvido. A vírgula muda uma opinião. Não queremos saber. Não, queremos saber. A vírgula pode condenar ou salvar.  Não tenha clemência! Não, tenha clemência! Uma vírgula muda tudo. ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação. Detalhes Adicionais: SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA. * Se você for mulher , certamente colocou a vírgula depois de MULHER... * Se você for homem , colocou a vírgula depois de TEM... (Campanha dos 100 anos da ABI - Associação Brasileira de Imprensa)

Djalmão

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Algologia

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Há pouco aqui no trabalho, uma das produtoras perguntou: - Gente, alguém sabe o que é ALGOLOGIA ? Ninguém sabia o que era. Ela foi procurar na internet e eu, LÓGICO, fiz o mesmo. Adoraria encontrar ALGO interessante, engraçado, menos LÓGICO. Mas infelizmente... o óbvio: Estudo das algas... Que pena. Bem que poderia ser estudo de ALGO !

Profecia

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Que voltaria um dia, eu sabia. Não quando, nem onde e nem como. Mas sabia o porquê. De tudo, o mais duro  é ter que admitir: você, mais uma vez, estava com a razão.

Ele.

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Talvez hoje esse seja o verbo mais difícil. Amar. Um verbo escrito em nossa própria letra, uma necessidade na língua de todos os corpos. Entre todos os destinos ele, o amor. Uma possibilidade de pessoas e o barrento, a diáfana cor. Uma preamar. Uma estrada de rio. Um braço de mar. Amar, sobretudo, amar.  Um verbo que sonha com as pessoas e com um outro mundo possível. Um espírito das gentes. Um deus sem tradução, um horizonte escrito nas linhas do rosto ensolarado de muitos eus. Um deus impossível nesses dias. Um deus mundo afora de nós dois. (Girândolas, Daniel Leite)