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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

SEJA UM IDIOTA

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.:: Humor Jaborzístico para tirar um pouco desse ar de seriedade do Escarlate ::. A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele. Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? hahahahahahahahaha!... Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a meno

A beleza (nada) contemporânea

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Desde quando a globalização apontou como fenômeno mundial pós-Guerra Fria, o perfil da humanidade tem variado tanto quanto as cores de um enxoval infantil. Embalado pelo poder da publicidade, então! Afinal, quem ousaria negar a sedução (e o alto poder de comercialização) das coelhinhas-playboy? Ou quem nunca desejou a família do comercial de margarina? Pais lindos, filhos lindos um cãozinho – também lindo - de pêlo “flop-flop”. Mas, será o “estereótipo padrão” tão especial assim?!   Em determinadas épocas, o evolucionismo até serviu como desculpa. Como a ancestral preferência masculina por loiras, por exemplo (a explicação científica é a ligação que o cérebro humano faz entre juventude e cabelos claros: quanto mais nova, mais claros os cabelos). Mas, hoje, por que a etnia caucasiana ainda predomina no gosto popular?   Os Estados Unidos detêm há décadas a hegemonia financeira e sócio-política do globo. Eles bombardeiam o resto dos mortais com “fle

Restos do Carnaval

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Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa já ia se aproximando, como explicar a agitação que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate . Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu. No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava

DANCE, MONKEYS, DANCE (Tradução - vídeo do youtube)

Há bilhões de galáxias no universo observável. E cada uma delas contém centenas de bilhões de estrelas. Em uma dessas galáxias, orbitando uma dessas estrelas, há um pequeno planeta azul. E este planeta é governado por um bando de macacos. Mas esses macacos não pensam em si mesmos como macacos. Eles nem sequer pensam em si mesmos como animais . De fato, eles adoram listar todas as coisas que eles pensam separá-los dos animais: Polegares opositores. Autoconsciência. Eles usam palavras como "Homo Erectus" e "Australopithecus". Você diz to-ma-te, eu digo to-ma-ti. Eles são animais, certo?  Eles são macacos. Macacos com tecnologia de fibra ótica digital de alta velocidade, mas ainda assim macacos. Quero dizer, eles são espertos, você precisa reconhecer isso. As pirâmides, os arranha-céus, os jatos, a Grande Muralha da China, isso tudo é muito impressionante para um bando de macacos.  Macacos cujos cérebros evoluíram para um tama
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" Vieste e trazias um ramo de palavras cintilantes, flores que pacientemente escorrem entre o alfa e o ómega como um perfume de tempo " Carlos Melo Santos, "Lavra de Amor" *Para ler o poema completo, acessar o blog da minha amiga Gabi: todososdias .