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Mostrando postagens de setembro, 2010

Ambivalência

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(…) Por quê? Não me plantas em teu solo Fértil de desejo Denso de possibilidades Quem sabe Ainda possa nascer O Resto De Mim Wanda Monteiro, em "O Beijo da Chuva"

Nós

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Amanhã com a primavera Voltarei a quem me espera , sem pudor e sem receio. As lembranças rosas vivas florirão em nossas vidas ao calor do nosso anseio. Deixarei o sofrimento longe do teu pensamento e dos teus olhos risonhos. Então na paz do deserto do nosso sacrário aberto brotarão os nossos sonhos . Nossa vida será assim, um paraíso sem fim, com luar para nós dois. Nascerão nossos desejos entre carícias e beijos na luz que virá depois. Luz que nos empolga, fascina com harmonia e carinho. Doce luz que brevemente  será sombra eternamente por todo nosso caminho. Trocaremos diretrizes, seremos os dois felizes, sentiremos as fragrâncias . Viveremos lado a lado, e resgatando o passado sepultaremos distâncias . (Sarah Rodrigues, Poemas para minha aldeia )

A verdadeira etnia de Mona Lisa

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Hoje cedo no ônibus, vindo para o trabalho, me deparei com uma moça morena do cabelo back power. Aqui em Belém elas são raras, por alimentarmos o padrão de beleza universal. Talvez por termos mais pessoas de pele morena do que de pele branca, mais gente de cabelo encaracolado que de cabelo liso (como a insatisfação é inerente ao ser humano...), acabamos valorizando mais o padrão europeu, o norte americano (infelizmente).  Eu não. Acho lindo o black power da Vanessa da Mata (só ainda não consegui assumir o meu, que ainda tá meio "Ana Carolina"),  aquele negro azulado de tão escuro, dreads, indumentária afro, a musicalidade (o Carimbó paraense é um exemplo dessa forte influência)... Viva o afoxé, o agogô, o atabaque (que preciso aprender a tocar!!!), a capoeira, o vatapá, o azeite de dendê, o batuque, o candomblé e as milhares de outras marcas da nossa miscelânea cultural, do nosso sincretismo filosófico-religioso...  Viva a africanidade! Waka waka!   Informação impor

Nova mente

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Aqui onde já pintei tantas cores pinto outras.  Nova mente. Aqui escrevo, apago... E depois: Faço tudo outra vez.

A perfeita combinação