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Mostrando postagens de outubro, 2009

Estrangeirismos globalizantes

A influência estrangeira (principalmente a norte-americana) no mundo é visivelmente forte. Isso é espelhado de diversas formas: moda, mídia, culinária, economia e - como não poderia faltar - linguagem. Sabe-se que a língua é viva e se renova constantemente, mas isso é bom ou prejudicial aos países receptores dessa carga de cultura alheia?   Os meios de comunicação são verdadeiras enzimas catalisadoras no processo de metabolismo lingüístico. “Kits escolares: superfaturamento passa de R$ 7 mi ” (Diário do Pará – 04/10/09); “Honduras ameaça retirar status diplomático da embaixada do Brasil” (BBC Brasil – 27/09/09); “Com dose de glamour, bares apostam no sucesso dos coquetéis” (Folha Online – 14/08/09). Até mesmo termos utilizados por jornalistas são predominantemente americanizados. Um leigo dentro de uma redação ficaria perdido (a não ser que fosse americano). “Lead, background, off, fade, feed back, follow up, spot, drops, iceberg, deadline, etc”.     Existem vários tipos de estr
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Círio outra vez Pe. Fábio de Melo Quando a vida faz nascer o mês de outubro Eu descubro uma graça bem maior Que me faz voltar no tempo e ser menino E ao som do sino ver a vida amanhecer Ver o povo em procissão tomando as ruas Anunciando que é Círio outra vez Que a Rainha da Amazônia vem chegando Vem navegando pelas ruas de Bélem Corda que avança o corpo cansa Só pra alma descansar É o meu olhar chorando ao ver o teu olhar em mim Tão pequenina na Berlinda segues a recolher Flores e amores que o teu povo quer te dar Ó Virgem Santa, teu povo canta Senhora de Nazaré! Tu és Rainha e tens no manto as cores do açaí Soberana e tão humana tão mulher Tão mãe de Deus Nossa raça, nosso sangue Descendência que acolheu O mistério encarnado continuas revelando E por isso hoje é Círio outra vez. À Nossa Senhora de Nazaré  À minha vozinha querida Já sinto o cheiro das flores do manto. A cidade se prepara com os mais belos enfeites e o coração re

Como escrevo?!

Em plena quarta-feira, à noite, após um dia tumultuado, cheio de obrigações, compromissos, trânsito caótico, calor infernal e mais alguns problemas adicionais, meu professor de Redação Jornalística me aparece com esse trabalho valendo ponto: escrever sobre como escrevo. É mole? Se eu fosse o Chaves e ele o professor Girafales, entregaria uma folha de papel com a frase “escrevo com a mão”. Mas como ele é bom professor e eu boa aluna (isso não é tática para garantir minha nota), vou me dispor a tentar.          Escrever sobre escrever parece fácil. Mas sendo trabalho de classe, passa a ser obrigatório e ao se tornar obrigatório, começa a ficar difícil. É sempre assim. Comigo, pelo menos. Não costumo escrever sob pressão e isso é um problema para quem deseja tanto seguir a carreira de jornalismo. Por outro lado, será que um jornalista realmente escreve sob pressão ou ele ama tanto o que faz que o texto flui naturalmente? São tantas perguntas! Talvez eu nem saiba responder a desde trab