Que bom que a vida nos dá a oportunidade do amanhã: Que é sempre uma folha em branco, brincando com o agora e hoje de Eusoumelhorquevocê... Que bom que você sabe que já pintou muitas e tantas cores, e que pode pintar outras. Porque a vida também é mais que uma cor só. E mesmo uma cor tem várias em si. Beijos!!!
Eu estive -como você mesma sabe- viajando um pouco (de corpo) rs, e aproveitando para renovar a mente, voltei para casa com nova mente, principalmente após encontrar com tanta gente, alguns que nem ao menos conhecia na bloguesfera.
Porém, o mais interessante foi ver ou perceber bem de perto que tudo aquilo que vemos ou sentimos no virtual se confirma no real. As questões da "empatia" que temos pelas pessoas aqui, e passam inteiras para a realidade.
A única diferença que existe são as limitações pertinentes a cada um, embora todos nós falemos a mesma linguagem.
Disse que não acreditava em almas gêmeas para ela. Mas depois de um certo tempo, começou a duvidar de suas próprias convicções. Talvez existisse isso mesmo, essa sorte de encontrar pessoas certas. Nunca confessara a ninguém, mas começou a acreditar em destino, tinha vergonha da gozação que fariam seus amigos. Mas sabia que ninguém que cruzasse seu caminho estava ali por mero acaso. Mas sim, para ensinar alguma coisa, para nos transformar, ou fazer com que ajustemos falhas, erros, ou simplesmente paremos para pensar. Sozinho, fumando o seu cigarro, mexia com o dedo indicador o copo de vinho que sempre o acompanhava em algumas noites de solidão, quando batia aquela saudade, quase dor, a espetar-lhe o coração como se espeta um boneco de vudu. Fazia algum tempo que sua mulher o deixara. Era tão estranho a sua ausência, mas lembrar não lhe fazia tão mal. Ao contrário. Tudo havia sido tão especial desde o início que até o primeiro beijo foi inusitado. Menos de tr...
E stranho. Incomum. Tudo mudou e eu estou aqui, seguindo a maré. Sem medo de cair do barco ou de ser levada para algum lugar distante, desconhecido. Aprendi a navegar, finalmente. Local de trabalho, família, amigos, relação. Não sei. Tudo é o mesmo de sempre, mas me parece diferente. Um mês no emprego novo, quase dois de separação, alguns amigos se afastaram (naturalmente), outros muito especiais surgiram, entrei em contato com outros de antigos carnavais. Mudança de rotina, de vida. Novas cores. Não sei até que ponto (des)gosto disso. Sempre tive muita dificuldade em enfrentar coisas novas, virar a página. Acontece que, dessa vez, a questão não é a novidade (até porque o processo, que já foi vivido, trouxe coisas boas e ruins) e sim como estou lidando com ela. Aliás... isso é surpreendente: eu estou lidando com ela! Milagre. Ou amadurecimento? Até o simples fato de estar abrindo um pouco minha vida aqui já me faz uma pessoa diferente. Não tenho mais pavor de julgamento...
Ontem a sessão de análise foi diferente. Iniciei contando coisas boas, avanços íntimos e novidades empolgantes. Desembestei a falar por uns vinte minutos com uma energia e um vigor que normalmente eu não tenho (na verdade, não tenho tido). Ao fim, concluí que algumas dificuldades encontradas ao longo do percurso revelaram-se como um jeito torto de vencer. Meu analista me questionou o que seria o "torto" para mim e, depois de minha explicação, me devolveu um silêncio desconfortável. Após alguns segundos (ou minutos que pareceram horas), eu soltei: "É, hoje eu só tenho coisas boas para falar". Silêncio novamente. Até que ele começou: "Flávia, por que você acredita que esse espaço aqui é só para trazer coisas ruins? Se fosse em uma sessão presencial, só esses 20 minutos iniciais teriam sido o suficiente e eu teria te cortado e dispensado em seguida". Fiquei sem entender. O feedback que ele me deu na sequência sobre o meu processo de análise foi bem positivo...
Comentários
Abraços!
Beijos!
Que bom que você sabe que já pintou muitas e tantas cores, e que pode pintar outras. Porque a vida também é mais que uma cor só. E mesmo uma cor tem várias em si.
Beijos!!!
hahahaha
:**
Eu estive -como você mesma sabe- viajando um pouco (de corpo) rs, e aproveitando para renovar a mente, voltei para casa com nova mente, principalmente após encontrar com tanta gente, alguns que nem ao menos conhecia na bloguesfera.
Porém, o mais interessante foi ver ou perceber bem de perto que tudo aquilo que vemos ou sentimos no virtual se confirma no real. As questões da "empatia" que temos pelas pessoas aqui, e passam inteiras para a realidade.
A única diferença que existe são as limitações pertinentes a cada um, embora todos nós falemos a mesma linguagem.
Boa semana à ti Flávia.
Bjo.
Não é preciso dizer que adoro suas palavras, e este pequeno texto esta especial(mente) criativo...
beijinhos