Que bom que a vida nos dá a oportunidade do amanhã: Que é sempre uma folha em branco, brincando com o agora e hoje de Eusoumelhorquevocê... Que bom que você sabe que já pintou muitas e tantas cores, e que pode pintar outras. Porque a vida também é mais que uma cor só. E mesmo uma cor tem várias em si. Beijos!!!
Eu estive -como você mesma sabe- viajando um pouco (de corpo) rs, e aproveitando para renovar a mente, voltei para casa com nova mente, principalmente após encontrar com tanta gente, alguns que nem ao menos conhecia na bloguesfera.
Porém, o mais interessante foi ver ou perceber bem de perto que tudo aquilo que vemos ou sentimos no virtual se confirma no real. As questões da "empatia" que temos pelas pessoas aqui, e passam inteiras para a realidade.
A única diferença que existe são as limitações pertinentes a cada um, embora todos nós falemos a mesma linguagem.
Cada um de nós tem um mundo diferente. É como um código genético ou uma impressão digital: Insubstituível. Apesar de compartilharmos sensações e vivências, temos nosso próprio conjunto de células e sinapses. Ninguém jamais saberá como é estar em nossa própria pele. A união de tudo, de todas as percepções, se dá para cada ser de forma única. É daí que vem o prazer em fazer novos amigos. Conhecer alguém é como fazer ou receber uma visita . Alguns tiram o sapato antes de entrar, outros simplesmente vão invadindo. Alguns parecem médicos. Outros, demoram uma vida inteira. Em alguns casos a conversa tá boa, a companhia agradável, mas por um motivo qualquer, é hora de ir embora . A paixão traz consigo lógica semelhante: Primeiro rola profundo interesse em conhecer aquele ponto turístico, cultura, clima. Você arruma as malas e se manda pra lá. Depois vem a fase da descoberta . Tudo é tão gostoso que nos faz querer viver ali por tempo indeterminado. Até que - num dia qualquer - enquan...
Ontem a sessão de análise foi diferente. Iniciei contando coisas boas, avanços íntimos e novidades empolgantes. Desembestei a falar por uns vinte minutos com uma energia e um vigor que normalmente eu não tenho (na verdade, não tenho tido). Ao fim, concluí que algumas dificuldades encontradas ao longo do percurso revelaram-se como um jeito torto de vencer. Meu analista me questionou o que seria o "torto" para mim e, depois de minha explicação, me devolveu um silêncio desconfortável. Após alguns segundos (ou minutos que pareceram horas), eu soltei: "É, hoje eu só tenho coisas boas para falar". Silêncio novamente. Até que ele começou: "Flávia, por que você acredita que esse espaço aqui é só para trazer coisas ruins? Se fosse em uma sessão presencial, só esses 20 minutos iniciais teriam sido o suficiente e eu teria te cortado e dispensado em seguida". Fiquei sem entender. O feedback que ele me deu na sequência sobre o meu processo de análise foi bem positivo...
Minha questão paradoxal com a comunicação é velha. Nunca tive problemas para escrever, ao contrário. Já com o falar... O buraco sempre foi mais embaixo. Então, o que me sobra em palavras escritas, me falta em faladas. Tudo começou (ou pôde ser mais facilmente percebido) durante a primeira infância, na escola. Enquanto pais de outros alunos eram chamados por conta de brigas e outras encrencas, muito comuns nessa fase, minha mãe foi notificada algumas vezes sobre o meu silêncio. Sim. Eu simplesmente quase não falava. Lembro de ter feito algumas tentativas de entrosamento, todas frustradas. As meninas me ensinavam brincadeiras cujas regras eu esquecia e acabava perdendo e ficando triste e ainda mais amuada. Meninos riam de mim e faziam bullying com meu segundo nome e provavelmente outros motivos dos quais não consigo lembrar agora. Mas eu acho que isso não me tornava mais engraçada ou interessante, pois lembro que eles logo paravam porque eu não os enfrentava de modo algum. Meu silêncio d...
Comentários
Abraços!
Beijos!
Que bom que você sabe que já pintou muitas e tantas cores, e que pode pintar outras. Porque a vida também é mais que uma cor só. E mesmo uma cor tem várias em si.
Beijos!!!
hahahaha
:**
Eu estive -como você mesma sabe- viajando um pouco (de corpo) rs, e aproveitando para renovar a mente, voltei para casa com nova mente, principalmente após encontrar com tanta gente, alguns que nem ao menos conhecia na bloguesfera.
Porém, o mais interessante foi ver ou perceber bem de perto que tudo aquilo que vemos ou sentimos no virtual se confirma no real. As questões da "empatia" que temos pelas pessoas aqui, e passam inteiras para a realidade.
A única diferença que existe são as limitações pertinentes a cada um, embora todos nós falemos a mesma linguagem.
Boa semana à ti Flávia.
Bjo.
Não é preciso dizer que adoro suas palavras, e este pequeno texto esta especial(mente) criativo...
beijinhos