Há pessoas assim capazes de plantar coisas em nós, e as vezes faz nos florescer repleto de cores...
Bj.
AnjoPimentinha disse…
Delicioso de se ler...sei que o texto não é seu, mas...Vc consegue explodir em idéias, sentimentos e sensibilidade incríveis...Consegues romper e atravessar essa linha tênue da realidade e penetrar no simbólico da linguagem poética.
Obrigada Chrys, Sara, Anjopimentinha e Jeff. De fato, é complexo, Chrys. A imagem é mesmo pesada, Jeff. Perfeita para o que pretendia com ela. Eu sou a mulher no fundo, entre o sol que me queima as costas e a lua que me engasga. Meu peito, montanhas banhadas por um profundo rio e o homenzinho é minha consciência na interminável espera de algo... Beijos a todos!
AnjoPimentinha disse…
Simplesmente perfeito seu comentário, retratando a imagem! Ratifico aqui o que acho: você tem uma sensibilidade ímpar. Espero ter sempre a honra e o prazer em ler seus textos e os textos que vc posta de outros escritores. Avabo me infiltrando no universo de outros seres com seu dom com as palavras. Parabéns..sempre.
Disse que não acreditava em almas gêmeas para ela. Mas depois de um certo tempo, começou a duvidar de suas próprias convicções. Talvez existisse isso mesmo, essa sorte de encontrar pessoas certas. Nunca confessara a ninguém, mas começou a acreditar em destino, tinha vergonha da gozação que fariam seus amigos. Mas sabia que ninguém que cruzasse seu caminho estava ali por mero acaso. Mas sim, para ensinar alguma coisa, para nos transformar, ou fazer com que ajustemos falhas, erros, ou simplesmente paremos para pensar. Sozinho, fumando o seu cigarro, mexia com o dedo indicador o copo de vinho que sempre o acompanhava em algumas noites de solidão, quando batia aquela saudade, quase dor, a espetar-lhe o coração como se espeta um boneco de vudu. Fazia algum tempo que sua mulher o deixara. Era tão estranho a sua ausência, mas lembrar não lhe fazia tão mal. Ao contrário. Tudo havia sido tão especial desde o início que até o primeiro beijo foi inusitado. Menos de tr...
E stranho. Incomum. Tudo mudou e eu estou aqui, seguindo a maré. Sem medo de cair do barco ou de ser levada para algum lugar distante, desconhecido. Aprendi a navegar, finalmente. Local de trabalho, família, amigos, relação. Não sei. Tudo é o mesmo de sempre, mas me parece diferente. Um mês no emprego novo, quase dois de separação, alguns amigos se afastaram (naturalmente), outros muito especiais surgiram, entrei em contato com outros de antigos carnavais. Mudança de rotina, de vida. Novas cores. Não sei até que ponto (des)gosto disso. Sempre tive muita dificuldade em enfrentar coisas novas, virar a página. Acontece que, dessa vez, a questão não é a novidade (até porque o processo, que já foi vivido, trouxe coisas boas e ruins) e sim como estou lidando com ela. Aliás... isso é surpreendente: eu estou lidando com ela! Milagre. Ou amadurecimento? Até o simples fato de estar abrindo um pouco minha vida aqui já me faz uma pessoa diferente. Não tenho mais pavor de julgamento...
Ontem a sessão de análise foi diferente. Iniciei contando coisas boas, avanços íntimos e novidades empolgantes. Desembestei a falar por uns vinte minutos com uma energia e um vigor que normalmente eu não tenho (na verdade, não tenho tido). Ao fim, concluí que algumas dificuldades encontradas ao longo do percurso revelaram-se como um jeito torto de vencer. Meu analista me questionou o que seria o "torto" para mim e, depois de minha explicação, me devolveu um silêncio desconfortável. Após alguns segundos (ou minutos que pareceram horas), eu soltei: "É, hoje eu só tenho coisas boas para falar". Silêncio novamente. Até que ele começou: "Flávia, por que você acredita que esse espaço aqui é só para trazer coisas ruins? Se fosse em uma sessão presencial, só esses 20 minutos iniciais teriam sido o suficiente e eu teria te cortado e dispensado em seguida". Fiquei sem entender. O feedback que ele me deu na sequência sobre o meu processo de análise foi bem positivo...
Comentários
Beijosss =*
Há pessoas assim capazes de plantar coisas em nós, e as vezes faz nos florescer repleto de cores...
Bj.
Mas está num "todo" bom!
;)
De fato, é complexo, Chrys.
A imagem é mesmo pesada, Jeff. Perfeita para o que pretendia com ela. Eu sou a mulher no fundo, entre o sol que me queima as costas e a lua que me engasga. Meu peito, montanhas banhadas por um profundo rio e o homenzinho é minha consciência na interminável espera de algo...
Beijos a todos!
Ratifico aqui o que acho: você tem uma sensibilidade ímpar. Espero ter sempre a honra e o prazer em ler seus textos e os textos que vc posta de outros escritores. Avabo me infiltrando no universo de outros seres com seu dom com as palavras. Parabéns..sempre.