A cocriação e a autorresponsabilidade
Ontem a sessão de análise foi diferente. Iniciei contando coisas boas, avanços íntimos e novidades empolgantes. Desembestei a falar por uns vinte minutos com uma energia e um vigor que normalmente eu não tenho (na verdade, não tenho tido). Ao fim, concluí que algumas dificuldades encontradas ao longo do percurso revelaram-se como um jeito torto de vencer. Meu analista me questionou o que seria o "torto" para mim e, depois de minha explicação, me devolveu um silêncio desconfortável. Após alguns segundos (ou minutos que pareceram horas), eu soltei: "É, hoje eu só tenho coisas boas para falar". Silêncio novamente. Até que ele começou: "Flávia, por que você acredita que esse espaço aqui é só para trazer coisas ruins? Se fosse em uma sessão presencial, só esses 20 minutos iniciais teriam sido o suficiente e eu teria te cortado e dispensado em seguida". Fiquei sem entender. O feedback que ele me deu na sequência sobre o meu processo de análise foi bem positivo...
Comentários
Um abraço.
Beijos, linda!
Quando estava na adolescência e nos meus vinte e poucos anos, eu mudava muito o visual. E o meu rosto também mudava muito. Parece que ele é mutável.
Mas volto a dizer que mudança é sempre muito bom. Pode ser boa ou não e o ganho é a experiência. E você passa por um momento especial da sua vida. E por que não mudar o seu visual para marcar o bom momento que vive?
Um grande abraço da Lu!
Ficou ótima.
bjs