Que voltaria um dia, eu sabia. Não quando, nem onde e nem como. Mas sabia o porquê. De tudo, o mais duro é ter que admitir: você, mais uma vez, estava com a razão.
Tempão que não comento aqui... Nada a acrescentar após ver os comentários já publicados. A foto me fez lembrar de que das poucas vezes que eu joguei um bumerangue, eu raramente consegui pegá-lo na volta. Quando conseguia, machucava a mão. Talvez eu não estivesse com a razão.
As vezes não conseguimos perceber que há pessoas que são mais vividas, e assim mais sábias do que nós. Pessoas que até usam o que sabem em prol do seu semelhante, posto que até chegaram a sofrer muito para chegar onde chegaram, e portanto tem em si mesmos a missão de tentar poupar aqueles menos privilegiados apenas por uma questão de amor ao próximo. Quem me dera um dia, poder encontrar pessoas como Jesus Cristo pela frente... Há coisas boas demais...
Hum, espero que a volta traga todas as boas coisas que levou de ti, seja lá o que for.... Obrigada Flá, mas não sou que invisto nas palavras elas que investem em mim, quando vejo as palavras saltam de dentro para fora e os dedos carimbam tudo da maneira que vc já sabe... beijosbeijosbeijos
Cada um de nós tem um mundo diferente. É como um código genético ou uma impressão digital: Insubstituível. Apesar de compartilharmos sensações e vivências, temos nosso próprio conjunto de células e sinapses. Ninguém jamais saberá como é estar em nossa própria pele. A união de tudo, de todas as percepções, se dá para cada ser de forma única. É daí que vem o prazer em fazer novos amigos. Conhecer alguém é como fazer ou receber uma visita . Alguns tiram o sapato antes de entrar, outros simplesmente vão invadindo. Alguns parecem médicos. Outros, demoram uma vida inteira. Em alguns casos a conversa tá boa, a companhia agradável, mas por um motivo qualquer, é hora de ir embora . A paixão traz consigo lógica semelhante: Primeiro rola profundo interesse em conhecer aquele ponto turístico, cultura, clima. Você arruma as malas e se manda pra lá. Depois vem a fase da descoberta . Tudo é tão gostoso que nos faz querer viver ali por tempo indeterminado. Até que - num dia qualquer - enquan...
Ontem a sessão de análise foi diferente. Iniciei contando coisas boas, avanços íntimos e novidades empolgantes. Desembestei a falar por uns vinte minutos com uma energia e um vigor que normalmente eu não tenho (na verdade, não tenho tido). Ao fim, concluí que algumas dificuldades encontradas ao longo do percurso revelaram-se como um jeito torto de vencer. Meu analista me questionou o que seria o "torto" para mim e, depois de minha explicação, me devolveu um silêncio desconfortável. Após alguns segundos (ou minutos que pareceram horas), eu soltei: "É, hoje eu só tenho coisas boas para falar". Silêncio novamente. Até que ele começou: "Flávia, por que você acredita que esse espaço aqui é só para trazer coisas ruins? Se fosse em uma sessão presencial, só esses 20 minutos iniciais teriam sido o suficiente e eu teria te cortado e dispensado em seguida". Fiquei sem entender. O feedback que ele me deu na sequência sobre o meu processo de análise foi bem positivo...
Minha questão paradoxal com a comunicação é velha. Nunca tive problemas para escrever, ao contrário. Já com o falar... O buraco sempre foi mais embaixo. Então, o que me sobra em palavras escritas, me falta em faladas. Tudo começou (ou pôde ser mais facilmente percebido) durante a primeira infância, na escola. Enquanto pais de outros alunos eram chamados por conta de brigas e outras encrencas, muito comuns nessa fase, minha mãe foi notificada algumas vezes sobre o meu silêncio. Sim. Eu simplesmente quase não falava. Lembro de ter feito algumas tentativas de entrosamento, todas frustradas. As meninas me ensinavam brincadeiras cujas regras eu esquecia e acabava perdendo e ficando triste e ainda mais amuada. Meninos riam de mim e faziam bullying com meu segundo nome e provavelmente outros motivos dos quais não consigo lembrar agora. Mas eu acho que isso não me tornava mais engraçada ou interessante, pois lembro que eles logo paravam porque eu não os enfrentava de modo algum. Meu silêncio d...
Comentários
Só não podemos permitir que fique em branco, senão não é vida, é a morte de olhos abertos.
Beijos mocinha...
Belo cantinho esse escarlate, parece que estou lendo palavras no fundo pacífico do seu coração.
Agradeço por seguir ao Le Poete en fleur!
Gostei do teu blog!
Abs!
É sempre mais humano e...não sei pra vc, mas a mim alivia certos "sentires".
As vezes não conseguimos perceber que há pessoas que são mais vividas, e assim mais sábias do que nós. Pessoas que até usam o que sabem em prol do seu semelhante, posto que até chegaram a sofrer muito para chegar onde chegaram, e portanto tem em si mesmos a missão de tentar poupar aqueles menos privilegiados apenas por uma questão de amor ao próximo. Quem me dera um dia, poder encontrar pessoas como Jesus Cristo pela frente... Há coisas boas demais...
Boa semana garota.
Obrigada Flá, mas não sou que invisto nas palavras elas que investem em mim, quando vejo as palavras saltam de dentro para fora e os dedos carimbam tudo da maneira que vc já sabe...
beijosbeijosbeijos