E stranho. Incomum. Tudo mudou e eu estou aqui, seguindo a maré. Sem medo de cair do barco ou de ser levada para algum lugar distante, desconhecido. Aprendi a navegar, finalmente. Local de trabalho, família, amigos, relação. Não sei. Tudo é o mesmo de sempre, mas me parece diferente. Um mês no emprego novo, quase dois de separação, alguns amigos se afastaram (naturalmente), outros muito especiais surgiram, entrei em contato com outros de antigos carnavais. Mudança de rotina, de vida. Novas cores. Não sei até que ponto (des)gosto disso. Sempre tive muita dificuldade em enfrentar coisas novas, virar a página. Acontece que, dessa vez, a questão não é a novidade (até porque o processo, que já foi vivido, trouxe coisas boas e ruins) e sim como estou lidando com ela. Aliás... isso é surpreendente: eu estou lidando com ela! Milagre. Ou amadurecimento? Até o simples fato de estar abrindo um pouco minha vida aqui já me faz uma pessoa diferente. Não tenho mais pavor de julgamento...
Comentários
É sempre muito prazeiroso quando adentramos num ambiente totalmente formado com os requintes de um bom gosto apurado. Diria bem gostoso para os adeptos da beleza da arte como um todo. E aqui, há beleza singela criada pelo seu bom gosto praticamente irretocável. As letras em branco traz a paz do vermelho como cor predominante do amor, e das paixões, acrescida com o fogo da força da beleza conjunta que apraz o descanso do eu.
Fogo, água, terra, elementos básicos quando se almeja compor o que nos acresce entre encontros e desencontros, que a própria existência traz desafiando-nos a encontrar a essência que sempre buscamos à partir do momento em que nascemos. Um encontro com um ponto de equilibrio que venha a mostrar-nos a nossa beleza adiante, ou frente aos olhos do regozijo d'alma.
Parabéns Escarlate!
Lis.