"... pareço forte, mas no fundo sou fraca fera, porém sou bela às vezes chata, mas no meu íntimo há sentimentos diversos Pareço metida, porém se olhares em meu semblante, com seu coração, verás apenas humildade. Calma sempre. Posso até parecer solitária... É que realmente tenho poucos amigos." (Clarice Lispector) Li esse texto no (Re)canto da Fênix e me identifiquei. Nem me espanto mais. É Clarice. O curioso é a coincidência. Poucos minutos antes de abrir o blog, vinha pensando em minha realidade social. Passo o dia na TV, onde tenho excelente rede de relacionamento (profissional). Falo com todo mundo, todos gostam de mim. Mas sou na minha. Estou sempre acompanhada, mas não faço parte de nenhum grupo (partidário, de amigos, das mamães, dos que se reúnem fora do ambiente de trabalho). É como sou no restante da minha vida: sempre rodeada de pessoas e, ao mesmo tempo, sempre só. Sempre que falo com a Elga, ela sempre está com o grupinho dela. Eles fazem tudo juntos. Vão ao
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É sempre muito prazeiroso quando adentramos num ambiente totalmente formado com os requintes de um bom gosto apurado. Diria bem gostoso para os adeptos da beleza da arte como um todo. E aqui, há beleza singela criada pelo seu bom gosto praticamente irretocável. As letras em branco traz a paz do vermelho como cor predominante do amor, e das paixões, acrescida com o fogo da força da beleza conjunta que apraz o descanso do eu.
Fogo, água, terra, elementos básicos quando se almeja compor o que nos acresce entre encontros e desencontros, que a própria existência traz desafiando-nos a encontrar a essência que sempre buscamos à partir do momento em que nascemos. Um encontro com um ponto de equilibrio que venha a mostrar-nos a nossa beleza adiante, ou frente aos olhos do regozijo d'alma.
Parabéns Escarlate!
Lis.