A cocriação e a autorresponsabilidade
Ontem a sessão de análise foi diferente. Iniciei contando coisas boas, avanços íntimos e novidades empolgantes. Desembestei a falar por uns vinte minutos com uma energia e um vigor que normalmente eu não tenho (na verdade, não tenho tido). Ao fim, concluí que algumas dificuldades encontradas ao longo do percurso revelaram-se como um jeito torto de vencer. Meu analista me questionou o que seria o "torto" para mim e, depois de minha explicação, me devolveu um silêncio desconfortável. Após alguns segundos (ou minutos que pareceram horas), eu soltei: "É, hoje eu só tenho coisas boas para falar". Silêncio novamente. Até que ele começou: "Flávia, por que você acredita que esse espaço aqui é só para trazer coisas ruins? Se fosse em uma sessão presencial, só esses 20 minutos iniciais teriam sido o suficiente e eu teria te cortado e dispensado em seguida". Fiquei sem entender. O feedback que ele me deu na sequência sobre o meu processo de análise foi bem positivo...
Comentários
quando a cor a desnuda
aqui percebe-se o tom, a cor
e acima de tudo o sabor do amor
bjs.
Li seu texto. Descansei o olhar sobre uma papelada na mesa. Fiquei com algumas palavras nas idéias - e cheguei a balbuciar algumas comigo mesmo.
Sabe eu tingi de tantas cores o meu amor, só pra ele caber de alguma forma na moldura que preparei pra recebê-lo. O que me assusta é que minha tela continua em branco.
Beijos
ps.: Eu sou de Macapá, pertinho né? =D