A cocriação e a autorresponsabilidade
Ontem a sessão de análise foi diferente. Iniciei contando coisas boas, avanços íntimos e novidades empolgantes. Desembestei a falar por uns vinte minutos com uma energia e um vigor que normalmente eu não tenho (na verdade, não tenho tido). Ao fim, concluí que algumas dificuldades encontradas ao longo do percurso revelaram-se como um jeito torto de vencer. Meu analista me questionou o que seria o "torto" para mim e, depois de minha explicação, me devolveu um silêncio desconfortável. Após alguns segundos (ou minutos que pareceram horas), eu soltei: "É, hoje eu só tenho coisas boas para falar". Silêncio novamente. Até que ele começou: "Flávia, por que você acredita que esse espaço aqui é só para trazer coisas ruins? Se fosse em uma sessão presencial, só esses 20 minutos iniciais teriam sido o suficiente e eu teria te cortado e dispensado em seguida". Fiquei sem entender. O feedback que ele me deu na sequência sobre o meu processo de análise foi bem positivo...
Comentários
Hoje, domingo, estou na cidade do Rio de Janeiro, após ontem ter participado de um encontro promovido por bloguistas.
E o interessante foi lembrar que tudo que antes era imaginário tornou-se real. Antes eu teclava com gente que só imaginava no pensamento, e de repente o que era imaginário tornou-se real.
Foi para mim um momento de muita beleza e que passou com passa a felicidade que nos rodeia: Só segundos apenas numa tarde.
Achon que deve-se trabalhar para construir-mos o que desejamos, pois sei que qualquer sonho certamente nada vale, caso não saía do imaginário para ser concretizado na realidade.
Vale a pena conferir...
http://sherimendonca.blogspot.com/2010/08/desvirtualizacao-carioca-aconteceu.html
* ...pensando em Platão e o Mito da Caverna... *
Beijos!
Obrigada pelo comentário na minha postagem.
Todos nós passamos. Cada um escolhe o que lhe cabe e você calou, adoraria encontrá-la para ouvir. Sempre é dífícil mas nada é eterno.
Beijos querida!