Mundos
Cada um de nós tem um mundo diferente. É como um código genético ou uma impressão digital: Insubstituível. Apesar de compartilharmos sensações e vivências, temos nosso próprio conjunto de células e sinapses. Ninguém jamais saberá como é estar em nossa própria pele. A união de tudo, de todas as percepções, se dá para cada ser de forma única. É daí que vem o prazer em fazer novos amigos. Conhecer alguém é como fazer ou receber uma visita . Alguns tiram o sapato antes de entrar, outros simplesmente vão invadindo. Alguns parecem médicos. Outros, demoram uma vida inteira. Em alguns casos a conversa tá boa, a companhia agradável, mas por um motivo qualquer, é hora de ir embora . A paixão traz consigo lógica semelhante: Primeiro rola profundo interesse em conhecer aquele ponto turístico, cultura, clima. Você arruma as malas e se manda pra lá. Depois vem a fase da descoberta . Tudo é tão gostoso que nos faz querer viver ali por tempo indeterminado. Até que - num dia qualquer - enquan...
Comentários
Gostei dessa parte da metamorfose. Deve ser porque, estou familiarizado no metamorfose, e entendo de casulo, lagartas, borboletas, colecionadores, etc...
E tem um fato interessante sobre a lagarta quando ela se torna crisálida, concluindo praticamente a sua transformação em lepidóptero, resta-lhe passar por uma prova para se tornar verdadeiramente borboleta.
Tem de conseguir romper o casulo no seio do qual se operou a transformação, a fim de se libertar dele e iniciar o seu voo.
Se a lagarta teceu o seu casulo pouco a pouco, progressivamente, a futura borboleta em compensação não pode libertar-se dele da mesma forma, procedendo progressivamente. Desta vez tem de congregar força suficiente nas asas para conseguir romper, de uma assentada, a sua gola de seda.
É precisamente graças a esta última prova e à força que ela exige que a borboleta acumule nas suas jovens asas, que esta desenvolve a musculatura de que terá necessidade depois para voar.
Quem ignorar este dado importante e, imaginando "ajudar" uma borboleta a nascer, romper o casulo em seu lugar, assistirá ao nascimento de um lepidóptero totalmente incapaz de voar. Esta não terá conseguido utilizar a resistência da sua sedosa prisão para construir a força de que teria necessidade para subtrair-se àquela ganga e lançar-se seguidamente no céu.
Cumprimentos.